Ditadura Assassina

Sonia Guajajara destaca impacto do golpe de 1964 nos povos indígenas

A ministra dos Povos Indígenas ressalta a gravidade do regime ditatorial para os direitos dos povos nativos, destacando a necessidade de debater esse período triste e horrendo da história do Brasil.

Sonia Guajajara (Foto: Christian Braga / Divulgação (Rede Social) )
Sonia Guajajara (Foto: Christian Braga / Divulgação (Rede Social) )

No dia em que o golpe militar de 1964 completa 60 anos, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, enfatizou a severidade do regime ditatorial para os direitos dos povos indígenas.

Ela destacou que a ditadura promoveu um genocídio dos povos indígenas e de sua cultura, ressaltando a importância de debater esse período da história do Brasil.

O que você precisa saber

  • A Comissão Nacional da Verdade apontou que pelo menos 8.350 indígenas morreram entre 1964 e 1984, e estudos abrangeram apenas 3,3% das etnias existentes no Brasil, indicando que o número de vítimas fatais pode ser ainda maior.
  • A ministra ressaltou que muitos indígenas foram assassinados e que mitos foram construídos entre militares para justificar um extermínio, destacando a importância de fortalecer a democracia e a justiça para avançar como sociedade.

Impacto nos povos indígenas

A declaração da ministra Sonia Guajajara destaca a necessidade de compreender o impacto do golpe de 1964 nos povos indígenas, enfatizando a importância de reconhecer e discutir os efeitos desse período para a sociedade como um todo.

Necessidade de debate e avanço

O posicionamento da ministra reforça a importância de debater o período da ditadura militar e seus desdobramentos, especialmente no que diz respeito aos direitos e à justiça para os povos indígenas, ressaltando a necessidade de fortalecer a democracia para o progresso da sociedade.