Operação Brianski: Ladrões russos compraram mansão de R$ 10 Milhões que era de Simone Mendes

Grupo alvo da Operação Brianski ostenta vida luxuosa em Fortaleza. PF apreende milhões, relógios e celulares. Lavagem de dinheiro envolve criptomoedas

Mansão comprada por ladrões russos. Foto: Reprodução
Mansão comprada por ladrões russos. Foto: Reprodução

Durante a Operação Brianski, a Polícia Federal desvendou um grupo de ladrões russos vivendo luxuosamente em uma mansão de R$ 10 milhões, antes pertencente à cantora Simone Mendes, em Fortaleza.

A ação resultou na apreensão de milhões de reais, relógios de luxo e celulares, revelando uma complexa trama de lavagem de dinheiro envolvendo criptomoedas. Os criminosos, associados a brasileiros, utilizavam o Brasil como palco para a lavagem de recursos obtidos em crimes internacionais.

O que você precisa saber:

  • Grupo de ladrões russos na Operação Brianski vivia em mansão de R$ 10 milhões em Fortaleza.
  • PF apreende milhões, relógios e celulares durante a operação.
  • Lavagem de dinheiro envolve criptomoedas e associação com brasileiros.

Vida Luxuosa e Lavagem de Dinheiro: Os criminosos foram descobertos desfrutando de uma vida de luxo na mansão de Fortaleza. A PF apreendeu US$ 223.944 (aproximadamente R$ 1,1 milhão), R$ 55 mil, além de relógios de luxo e celulares. A investigação revelou que os ladrões se associaram a brasileiros para lavar dinheiro proveniente de crimes internacionais, utilizando criptomoedas como meio.

Origens e Condenações na Rússia: As investigações começaram com a informação de que cidadãos russos se fixaram em Florianópolis para usufruir de recursos provenientes de crimes na Rússia. Descobriu-se que os principais investigados foram condenados em seu país de origem por crimes semelhantes, incluindo fraude e tentativa de roubo.

Desdobramentos e Medidas Judiciais: A Operação Brianski resultou em 10 mandados de busca e apreensão em diferentes cidades, sendo Florianópolis, Goiânia e Eusébio. Os quatro principais investigados enfrentam medidas judiciais, incluindo monitoramento eletrônico, restrição de saída do país e proibição de transações com criptoativos.