Stalker

Médico que diz ser vítima da Stalker Kawara Welch relata terror

Médico relata assédio e momentos de pânico causados por Kawara Welch, presa na última semana

Médico relata assédio sofrido por artista plástica Kawara Welch, presa em Ituiutaba, MG.
Médico relata assédio sofrido por artista plástica Kawara Welch, presa em Ituiutaba, MG - Foto: Reprodução

Ituiutaba, Minas GeraisMédico relata perseguição e momentos de pânico vividos devido a assédio por artista plástica Kawara Welch, presa na última semana. O profissional compartilhou detalhes no Fantástico da TV Globo, descrevendo uma série de episódios aterrorizantes.

O que você precisa saber

  • Kawara Welch foi presa por perseguição ao médico.
  • O profissional da saúde descreveu momentos de pânico e medo.
  • Vídeos mostram a artista o perseguindo nas ruas e invadindo sua clínica.
  • Médico recebeu mais de 1,3 mil mensagens em um dia e registrou 42 boletins de ocorrência.
  • Advogado de Welch alega envolvimento, mas o médico nega qualquer relacionamento.

Relato da vítima

O médico, que preferiu não ser identificado, contou que era frequentemente seguido nas ruas por Kawara Welch. “Tinha momentos de horror, em que eu entrava em pânico, porque ou ela aparecia ou fazia alguma coisa inesperada”, disse.

Ele apresentou vídeos mostrando a artista o aguardando na esquina de seu trabalho e relatou ter sido perseguido por um carro vermelho dirigido por Kawara, chegando a dirigir na contramão para escapar. “Ela ficava me esperando na esquina do meu trabalho. Ela invadiu a minha clínica. Eu fui perseguido várias vezes”, afirmou o médico.

Histórico de perseguição

O caso teve início em 2018, quando Kawara Welch foi atendida pelo médico por depressão. Após alguns encontros profissionais, a situação se intensificou, com a artista enviando mais de 1,3 mil mensagens em um único dia e forçando o médico a registrar 42 boletins de ocorrência ao longo de cinco anos.

Defesas e acusações

O advogado de Kawara Welch alega que houve envolvimento entre ela e o médico, o que é veementemente negado pelo profissional da saúde. “Não houve qualquer tipo de relacionamento”, declarou o médico, reforçando a natureza unilateral do assédio.