Posicionamento

iFood se posiciona sobre Nota de Repúdio da AMABR a participação da empresa no Maio Amarelo

De acordo com o posicionamento, iFood respeita o direito à livre expressão dos entregadores

iFood - Foto: Sérgio Lima / Poder360 / Divulgação
iFood - Foto: Sérgio Lima / Poder360 / Divulgação

São Paulo – Após o DC – Diário Carioca publicar a Nota de Repúdio da associação Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (AMABR) a participação do iFood no movimento Maio Amarelo, a empresa entrou em contato com o jornal para passar o seu posicionamento sobre o artigo.

Leia abaixo na integra o posicionamento do iFood:

O iFood respeita o direito à livre expressão dos entregadores. No entanto, gostaríamos de esclarecer os pontos levantados pela AMABR em nota que repudia a participação da empresa na campanha Maio Amarelo:

Sobre o cadastro de entregadores:

Para um entregador se cadastrar na plataforma do iFood, é preciso informar os seus dados pessoais e submeter uma foto do documento (a CNH para quem dirige motocicleta e/ou carro e o RG para quem utiliza bicicleta e não possui habilitação). O modal é liberado de acordo com a categoria da CNH, ou seja, não será possível fazer entregas de moto se não houver CNH ou a categoria correta para o modal utilizado. É realizada uma verificação de todas as informações e da documentação. O iFood pede, ainda, que o entregador tire uma selfie para o cadastro, realizando a comparação da foto da selfie com a foto do documento, para garantir que se trata da mesma pessoa. Após a etapa de cadastro, o iFood faz periodicamente verificações de vencimento de CNH e utiliza a tecnologia de reconhecimento facial para mitigar fraudes de aluguel ou empréstimo de contas, práticas que são expressamente proibidas pela plataforma.

Sobre capacitação:

A companhia disponibiliza nove capacitações, curtas e de graça, no iFood Decola, uma plataforma de aprendizado criada pela empresa para os profissionais de delivery. Somando os nove cursos sobre direção segura, manutenção de moto e bike e primeiros socorros, já foram emitidos mais de 100 mil certificados. Em março, o curso ‘Segurança nas Entregas’ se tornou obrigatório aos entregadores recém-chegados ao app. Além disso, o iFood também realiza treinamentos pontuais com foco em segurança viária, a exemplo das ações que promove nesta edição do Maio Amarelo, com eventos presenciais voltados a entregadores recém habilitados. 

Sobre a relação de algoritmos e velocidade das entregas:

O iFood não utiliza nenhum tipo de algoritmo para incentivar os entregadores a correrem para fazer entregas rápidas. Como empresa que tem no delivery um dos seus principais focos de atuação, parte relevante de sua atuação é estimular a direção segura dos entregadores. O iFood calcula o tempo de entrega de forma que os parceiros possam concluir os pedidos de maneira segura. Atualmente, são testadas alavancas de mudança comportamental dos profissionais de entrega, focadas na redução de velocidade, com uso de dados monitorados em tempo real durante as rotas. Reforçamos que os entregadores não são bloqueados por questões relacionadas à velocidade reduzida.

Sobre o repasse aos entregadores:

No último ano, o iFood aumentou o ganho dos entregadores em um nível acima da inflação. O aumento médio em 2023 foi de 4,5%. Este foi o terceiro ano consecutivo que a empresa elevou os valores pagos. Em abril deste ano, o iFood atualizou a precificação das rotas agrupadas, passando a pagar a partir de R$ 3 para cada entrega extra.

Sobre a lei do motofrete:

O iFood não é contra às leis vigentes que regularizam o serviço de coleta e entrega de pequenas cargas por meio de motocicletas, denominado motofrete. Para além das regulações em vigor, o iFood apoia desde 2021 a regulação do trabalho intermediado por plataformas e defende a criação de uma lei que proporcione autonomia e direitos sociais aos trabalhadores e segurança jurídica para as empresas, preservando a sustentabilidade de seu ecossistema – que gera 873 mil postos de trabalho e atende 40 milhões de consumidores.

Por fim, reforçamos que a agenda de valorização dos entregadores é prioritária para o iFood. Desde 2019, trabalhamos na construção de espaços permanentes de diálogo com os trabalhadores e representantes da categoria, resultando em melhorias constantes de iniciativas que garantam mais dignidade, ganhos e mais transparência na relação com os profissionais de entrega.