A Ucrânia pediu a aliados europeus que bombardeiem alvos na Síria e no Irã a fim de conter a ofensiva russa, reportou nesta quarta-feira (27) o jornal britânico The Guardian. De acordo com um documento de 47 páginas emitido em agosto pelo governo ucraniano a parceiros do G7, entre os drones utilizados pela Rússia, estão armas fabricadas no Irã. “Segundo o documento, o Irã já diversificou sua produção por meio de uma fábrica síria que entrega seus produtos ao porto russo de Novorossiysk”, observou o The Guardian. “Contudo, a produção de drones está mudando à Rússia, à região central tártara de Alabuga, embora Teerã continue a fornecer componentes”. Com intuito de conter o abastecimento russo, Kiev sugeriu “ataques de mísseis a fábricas de veículos aéreos não-tripulados [drones] no Irã, na Síria e em uma possível localidade de produção armamentista na Federação Russa”. “Isso pode ser executado pelas forças de defesa ucranianas caso os parceiros providenciem os meios necessários de destruição”, acrescentou o apelo. A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e manteve ataques aéreos ao país vizinho desde então. Estados Unidos e aliados europeus impuseram sanções ao Kremlin, ao conceder apoio financeiro e militar a Kiev. LEIA: Cooperação entre Rússia e Irã alcançou novo nível, afirma ministro de Putin
Para conter ataques russos, Ucrânia sugere ataque a fábricas de drones na Síria e no Irã
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