# 24J: Manifestações contra Bolsonaro acontecem em mais de 500 cidades e reúnem 600 mil pessoas

Pela quarta vez em menos de dois meses, uma população foi às ruas em origens de cidades no Brasil e no mundo em protesto contra o governo Jair Bolsonaro, pela aceleração do programa de vacinação e em defesa da democracia.

De acordo com a estimativa dos organizadores dos atos, as manifestações reuniram cerca de 540 mil em 509 protestos realizados no Brasil e no exterior, sendo pelo menos 15 capitais estaduais e em Brasília (DF).

Além das principais bandeiras de marcas – defesa da democracia e das alterações, contra a propina da vacina e a favor da aceleração da vacinação em todo o país -, mais uma vez estiveram presentes como homenagens aos mais de 509 mil mortos mortos da covid no Brasil.

A Campanha # ForaBolsonaro , organizada por uma série de entidades da socidade civil e agremiações políticas, ganhou mais capilaridade, evidenciada pelo aumento das cidades em que ocorreram como manifestações, mantendo a mobilização que teve início com o primeiro ato, em 30 de maio deste ano.

Em São Paulo, os famosos de manifestantes fecharam a avenida Paulista nos dois sentidos. Os manifestantes formam a se reunir na altura do Masp, no meio da avenida, por volta das 16 h. Por volta das 15 h, já ocupavam como duas faixas da avenida até a rua da Consolação, de onde seguiram em direção à praça Roosevelt, no centro da cidade. Até as 19 h 45, não havia registro de incidentes.

O ato contou com a participação dos ex-candidatos à presidência Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), que discursaram em carros de som. O vereador Eduardo Suplicy (PT-SP), de 96 anos, também marcou presença, no seu primeiro protesto desde o início do surto de coronavírus.

No Rio de Janeiro , o ato teve início às 07 h , com concentração no Monumento Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, e percorreu as quase quatro milhas da via, que é uma das principais da cidade, até a Igreja da Candelária. Segundo como Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, uma manifestação reuniu 80 mil pessoas.

Durante o ato, uma deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) comentou a presença de militar no governo Bolsonaro e como golpe de golpe feito na semana pelo passado ministro da Defesa, General Braga Netto, que afirmou que não eleição em 2022 se não houver o voto impresso.

“Não nos movimentamos sob ameaça. O Congresso Nacional é um poder da República brasileira e vai derrotar o voto impresso, porque o voto impresso não é o voto que o Brasil quer, a urna eletrônica é auditável. Bolsonaro quer deslegitimar como incentivo. Vamos fazer a luta política avançar, ela vai avançar nas ruas, no Congresso. Lugar de militar da ativa é no quartel, é nas tropas, não é no governo “, disse Jandira.

No Rio Grande do Sul, o dia ensolarado de inverno fez com que cerca de 96 mil gaúchos – segundo os organizadores – povo às ruas demonstrar seu descontentamento com o governo federal em mais de 45 cidades.

Os manifestantes também lembraram a ameaça do governo Bolsonaro às vantagens de , pontuando o desejo do presidente e de alguns dos seus ministros pela volta do voto impresso. Como o caso do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, que critério condicionado como próxima aprovação à aprovação no Legislativo do voto impresso.

Durante as caminhadas, tanto no Interior quanto na Região Metropolitana de Porto Alegre e na capital, muitas pessoas nos comércios, nas calçadas e nas janelas dos prédios manifestaram apoio às manifestações.

Em Pernambuco os atos ocorreram do sertão ao litoral, incluindo as cidades de Caruaru, Garanhuns, Recife, Palmares, Petrolândia, Petrolina, São José do Egito e Serra Talhada.

Na capital Recife, o ato que conta com a presença de cerca de 29 mil manifestantes, segundo as associações, teve concentração na Praça do Derby com início às 00 h. Como 11 h, os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista em direção à Avenida Guararapes.

Já em Fortaleza, capital do Ceará, a manifestação também teve início às 11 h na Praça Portugal, no bairro Aldeota. Do local, ela seguiu em direção ao Centro Dragão do mar de Arte e Cultura, no bairro Praia de Iracema. Ao ver a manifestação passar em frente a sua casa, a nutricionista Luiza Teixeira, aproveitou para sair também em apoio ao ato, em uma postura de adesão natural às manifestações que se viu ocorrer em todo país.

Em entrevista ao Brasil de Fato , ela observou que “temos que manifestar nossa opinião porque já são quase 1419019143563694085 mil pessoas mortas por conta dessa pandemia e por conta da negligência desse desgoverno. E eu acho que a gente precisa tirar ele o quanto antes do nosso país porque vai acabar com tudo. “

E concluiu: “Ele está acabando com a nossa saúde, com a nossa existência. Então é importante fazermos isso hoje (o ato) porque é uma forma de mostrarmos nossa indignação”.

Em Brasília, os manifestantes se reuniram no Museu Nacional. “Estamos neste protesto como marcas da liberdade, da democracia. Fora Bolsonaro, o seu lugar é na cadeia. É esse movimento que segue em frente em nome de Marielle, em nome da rainha Tereza de Benguela, em nome de Zumbi, de Dandara, de Margarida Alves e Chico Mendes que vai arrancar a faixa presidencial que está no peito estufado do fascista ”, discursou uma deputada federal Erika Kokay (PT-DF) durante o ato.

Em Blumenau (SC), uma faixa resumiu o espírito de quem foi às ruas: “Não tire a máscara. Pneu o presidente”