Projeto de lei pede proibição de pontos finais de ônibus em áreas residenciais

"Ruas do Rio não são terminais de Ônibus", argumenta o vereador Marcio Ribeiro, do Avante, autor da proposta

Bairros populosos e badalados da cidade, como Copacabana, Méier e Tijuca, contam com um grande fluxo de pessoas e de transportes públicos, além de muitos prédios residenciais. A poluição sonora e ambiental que as buzinas, o arranque dos veículos e o monóxido de carbono trazem para a população é excessiva no Rio de Janeiro. Agora já imaginou para os moradores que possuem, em frente às suas residências, ponto finais de linhas de ônibus, e suas cabines funcionais? 

O ponto final de um ônibus pode perturbar o silêncio em áreas residenciais, já que causa aglomeração de passageiros, sem contar o som causado pelo próprio veículo. Após vários apelos de moradores que sofrem com essa situação, o vereador Marcio Ribeiro, do Avante, que já foi subprefeito da Grande Tijuca,  deu entrada em um projeto de lei que proíbe pontos terminais e suas cabines em frente às construções residenciais. Para o vereador, esse é um grande problema de ordenamento urbano.

“As ruas residenciais da nossa cidade não são terminais rodoviários. O ponto final de linhas de ônibus atrapalha a mobilidade das pessoas, ocasiona mais impactos no trânsito da cidade, desordem urbana e aglomeração de pessoas, sem contar o barulho, muitas vezes ensurdecedor, causado pelos próprios veículos. Em Copacabana, por exemplo, as linhas 455, 457 e 474 têm seus pontos finais localizados em ruas que ficam em frente aos apartamentos de moradores da região. Na zona norte, no bairro do Grajaú, os pontos finais das linhas 422 e 435, na Tijuca as linhas 413 e 629 e no Méier as linhas 232 e 679 têm moradias ao redor.