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Teatro Invisível

PF prende dono da “mansão da suruba” no RJ

Suspeito liderava esquema que desviou R$ 3,5 bilhões com fraudes e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal prendeu o dono da chamada “mansão da suruba”, localizada em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, durante a Operação Teatro Invisível II, realizada na quarta-feira (16). O homem é suspeito de integrar um grupo que desviou R$ 3,5 bilhões por meio de fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e uso de caixa dois eleitoral.

As festas promovidas na mansão chamaram atenção pelas cenas de nudez e ostentação. Em um vídeo divulgado pelo portal Metrópoles, duas mulheres nuas aparecem recebendo um segurança na porta, que pede para baixar o som. O dono do imóvel reage com deboche e se recusa a interromper o evento. O vídeo foi compartilhado também em uma plataforma de conteúdo adulto.

Esquema movimentou bilhões e envolveu festas luxuosas

O grupo criminoso usou o dinheiro público desviado para financiar festas com bebidas e sexo em imóveis de alto padrão. Portanto, além dos crimes financeiros, a investigação revelou um padrão de vida baseado na ostentação.

As festas ocorriam com frequência na residência de Vargem Grande. No vídeo, o proprietário comenta sobre o valor de possíveis multas: “Pode multar, irmão, multa aí, R$ 5 mil, R$ 10 mi”. As imagens viralizaram nas redes sociais.

Justiça bloqueia empresas e contas bancárias

  • A operação ocorreu em Rio de Janeiro, Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e Juiz de Fora (MG)
  • O juiz determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados
  • Oito empresas ligadas ao esquema tiveram as atividades suspensas
  • Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos endereços dos envolvidos

Grupo apagou provas e usou dinheiro em campanhas eleitorais

As apurações mostram que os suspeitos destruíram provas digitais para dificultar a responsabilização criminal. Portanto, o Ministério Público Federal considerou configurada a obstrução de Justiça.

Além disso, o grupo usou parte do dinheiro desviado para bancar campanhas eleitorais em 2024, sem declarar os recursos à Justiça Eleitoral, caracterizando caixa dois.

Lavagem de dinheiro financiava luxo e ocultava origem dos recursos

Os envolvidos movimentaram altas quantias em espécie, abriram contas de passagem e compraram bens de luxo. Dessa forma, ocultaram a origem ilícita dos valores desviados.

A Polícia Federal estima que, se condenados, os investigados podem cumprir penas que ultrapassam 27 anos de prisão.

https://twitter.com/i/status/1913037318220402931?

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