O Rio de Janeiro, governado por Cláudio Castro, vive nesta terça-feira (28) sua operação policial mais letal, com pelo menos 64 mortos no Complexo do Alemão e na Penha, na Zona Norte da cidade.
O número é o dobro dos 28 mortos da notória operação do Jacarezinho, em 2021, quando o Rio também era governado por Castro. A ação, batizada de Operação Contenção, mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares e teve como objetivo cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho (CV), 30 deles oriundos de outros estados, escondidos nas favelas da região.
Detalhes da operação
Entre os mortos, estão:
- 4 policiais: dois civis e dois do Batalhão de Operações Especiais (Bope)
- Pelo menos 56 criminosos ligados ao tráfico
A operação contou com forte aparato tecnológico e logístico, incluindo:
- Drones equipados com explosivos
- 2 helicópteros
- 32 blindados terrestres
- 12 veículos de demolição da PM
- Ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate
Prisões e apreensões
Até o momento, foram presas 81 pessoas, incluindo lideranças como Nicolas Fernandes Soares, operador financeiro de Edgar Alves de Andrade (Doca ou Urso), um dos chefes do CV. Foram apreendidos cerca de 75 fuzis, pistolas, granadas, celulares e motos usadas no tráfico.
Confrontos violentos marcaram a operação, com criminosos montando barricadas incendiadas e lançando bombas com drones contra as forças policiais. Durante a ação, três moradores foram vítimas de bala perdida, com um deles, uma mulher na academia, já liberada após atendimento.
Impactos sociais e suspensão de aulas
Devido aos confrontos e riscos, 31 escolas no Alemão e 17 na Penha suspenderam as aulas, enquanto as universidades UERJ e UFRJ também interromperam atividades para proteger alunos e funcionários.

 
			 
		 
		 
		 
		 
		

 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
                                
                              
		 
		 
		 
		 
		 
		