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Força de Segurança do Rio terá 4,2 mil agentes até 2028 com salários de R$ 13,3 mil a R$ 19,4 mil

17 de fevereiro de 2025
1 min de leitura
Rio cria Força de Segurança Municipal com 4,2 mil agentes até 2028. Patrulhamento armado, seleção por concurso e integração com monitoramento.
Eduardo Paes - Reprodução

Rio de Janeiro A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a criação da Força de Segurança Municipal, que contará com 4,2 mil agentes até 2028. O projeto prevê a entrada de 600 novos profissionais a cada semestre, com foco no patrulhamento ostensivo e na prevenção de crimes em espaços públicos.

O prefeito Eduardo Paes fez o anúncio durante sessão na Câmara de Vereadores, detalhando os objetivos da nova corporação. O ingresso será por concurso público, priorizando ex-oficiais temporários do Exército que passaram pelo Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Após a seleção, os aprovados passarão por treinamento especializado antes de iniciarem as atividades.

Salários e estrutura organizacional

Os agentes receberão um salário inicial de R$ 13,3 mil. Já os 35 gestores, responsáveis pela estratégia operacional, contarão com vencimentos de R$ 19,4 mil. O projeto também inclui 47 cargos comissionados, que ficarão encarregados da supervisão e da gestão administrativa.

Uso de armamento e funções

Os agentes atuarão armados, porém sem porte permanente de arma de fogo. O equipamento será devolvido ao término de cada turno. A Força de Segurança terá um papel complementar à Polícia Militar, sendo a primeira resposta em casos de violência contra mulheres e idosos.

A atuação será integrada a sistemas de monitoramento por câmeras e iluminação pública, garantindo uma resposta mais rápida em situações de emergência. Contudo, o projeto de lei não menciona o uso de câmeras corporais nos uniformes dos agentes.

Entenda a criação da Força de Segurança Municipal

  • Efetivo: 4,2 mil agentes até 2028, com 600 novas vagas a cada semestre.
  • Salários: R$ 13,3 mil para agentes e R$ 19,4 mil para gestores.
  • Seleção: Concurso público, com prioridade para ex-oficiais do Exército.
  • Armas: Uso restrito ao serviço, sem porte permanente.
  • Atuação: Patrulhamento preventivo e primeira resposta em casos de violência contra grupos vulneráveis.
  • Tecnologia: Monitoramento por câmeras, mas sem previsão de câmeras corporais.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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