Vídeo: Deputado do MBL é esculachado na CPI da Transição de Gênero: “TikTok ambulante”

20 de dezembro de 2023
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O deputado estadual Guto Zacarias (União-SP), vinculado ao Movimento Brasil Livre (MBL), foi chamado de “TikTok ambulante” pelo colega Guilherme Cortez (PSOL-SP) durante uma discussão na sessão da CPI da Transição de Gênero, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

O que você precisa saber:

  • O deputado Guto Zacarias foi chamado de “TikTok ambulante” pelo colega Guilherme Cortez.
  • Cortez disse que as falas de Zacarias são desconexas e sem compromisso com a verdade.
  • Cortez acusou Zacarias de usar o pânico moral para tentar ganhar debates.

Assim como em ocasiões anteriores, Cortez ridicularizou o deputado do MBL, que perdeu completamente o rumo e virou alvo de chacota entre os colegas e nas redes sociais. Ao criticar o colega, o deputado do PSOL rotulou Guto como um “TikTok ambulante” devido às suas falas desconexas e sem compromisso com a verdade.

“Guto é o primeiro caso de um deputado que é um TikTok ambulante. Ele só consegue fazer falas de um minuto e meio, porque depois vira um corte. O nexo é desprezado. A verdade não importa, a verdade é um detalhe, tudo o que importa é você fazer uma frase de efeito, confundir as pessoas e usar o pânico moral para tentar ganhar um debate”, iniciou Guilherme Cortez.

Em seguida, para ilustrar como as falas do deputado do MBL não possuem nexo, Cortez comparou o colega com a linha do tempo de redes sociais. “Quem assiste ou está conosco aqui não entende as falas do deputado Guto, porque ele transita por tudo: passa para o Maduro, depois fala que para resolver a questão da transfobia aprovou o Jovem Capitalista, então fala do PT e do PSOL, volta aqui, volta acolá, fala do Congresso Nacional… É assim, é o primeiro caso de um deputado que é um TikTok ambulante […] o nexo é desprezado”, debochou.

Posteriormente, o deputado Guilherme Cortez explicou que a aparente falta de nexo é uma estratégia para interditar e desvirtuar discussões sérias. “Isso também é uma maneira de distorcer o debate, porque não há um debate racional a ser feito. O deputado, em diversas ocasiões, fez perguntas redundantes para os médicos (CPI da Transição de Gênero), mesmo sabendo que não eram verdadeiras, retomando fake news que já tinham sido esclarecidas por profissionais”, disse.

JR Vital

JR Vital

JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.