Vereador de RS é investigado por uso de expressão racista: “Se fizerem negrice… vão pagar caro”

Investigação é aberta após vereador usar termo "negrice" em sessão na Câmara Municipal de Independência

Redacao
Por Redacao
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Independência – RS – A Polícia Civil do Rio Grande do Sul iniciou uma investigação contra o vereador José da Silva Richter (MDB), presidente da Câmara Municipal de Independência, após o político usar a expressão “negrice” de forma pejorativa durante uma sessão no dia 20 de janeiro.

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e foi prontamente acompanhado pela Delegacia de Independência.

No vídeo, Richter fazia críticas à gestão do ex-prefeito João Edécio (PRD), mencionando que, caso seus opositores cometessem “bobagens”, ele tomaria medidas para investigá-los. A expressão “negrice” foi utilizada de maneira negativa, o que levou à acusação de racismo. A reação foi rápida, e a investigação para apurar o crime foi instaurada.

Investigação e possível responsabilização

O delegado João Vittório Barbato, da Delegacia de Independência, confirmou que um inquérito foi aberto para apurar a denúncia de racismo. Segundo Barbato, o vereador poderá ser responsabilizado judicialmente, uma vez que o crime de racismo é inafiançável e imprescritível conforme a legislação brasileira. A Polícia Civil está conduzindo a apuração de forma rigorosa.

A utilização de termos como “negrice” em um contexto pejorativo tem gerado discussão sobre o uso do racismo estrutural no país. O caso de Richter é um exemplo de como atitudes públicas podem ser monitoradas e investigadas com base nas leis que buscam combater o preconceito e a discriminação.

Entenda o caso:

  • José da Silva Richter, presidente da Câmara Municipal de Independência, usou a expressão “negrice” de forma negativa em uma sessão.
  • O vereador criticava a gestão de João Edécio e afirmou que investigaria opositores se cometessem erros.
  • A expressão foi considerada racista, levando a uma investigação policial.
  • O delegado João Vittório Barbato confirmou que o caso está sendo apurado para possíveis responsabilidades legais.
  • O racismo no Brasil é considerado crime inafiançável e imprescritível.

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