Novo ataque

Silas Malafaia chama Motta de ‘covarde’ após adiamento​ do PL da Anistia

25 de abril de 2025
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Silas Malafaia critica Motta por projeto de lei da anistia. Foto: Divulgação
Silas Malafaia critica Motta por projeto de lei da anistia. Foto: Divulgação

O pastor Silas Malafaia criticou duramente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por adiar a votação do requerimento de urgência do projeto de lei que propõe anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Malafaia chamou Motta de “frouxo, covarde e acomodado com Lula, Alexandre de Moraes e o STF”.​

Hugo Motta justificou o adiamento como uma medida para evitar crise institucional entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), devido às controvérsias internas na Câmara. A proposta de anistia divide opiniões no Congresso e na sociedade.​

Críticas de Malafaia

Silas Malafaia, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que Motta desrespeita a maioria e questionou a interferência do STF e do governo federal na discussão sobre a anistia. Segundo ele, “o que anistia tem a ver com o STF, com o governo Lula? Isso pertence ao Congresso”.​

O pastor comparou a proposta atual com a anistia concedida a militantes de esquerda durante a ditadura militar. Para Malafaia, há “falta de humanidade” por parte da esquerda, que agora rejeita a proposta. Ele afirmou que “lutaram por anistia de assassinos, guerrilheiros, terroristas. E hoje, na maior cara de pau, recuam por medo de Bolsonaro”.​

Reações no Congresso

A decisão de adiar a votação foi discutida em um jantar entre Hugo Motta e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após o encontro, Motta consultou líderes partidários, que avaliaram a possibilidade de crise institucional com o Judiciário e optaram por reformular o texto para excluir eventuais mandantes dos atos golpistas.​

O recuo gerou tensão dentro do PL, partido de Bolsonaro. Parlamentares da legenda, como o deputado Sóstenes Cavalcante, ameaçaram romper com Motta e iniciar uma obstrução de votações nas comissões da Casa.​

Acusações de perseguição

Para Malafaia, o adiamento revela perseguição política. Ele declarou que “pessoas inocentes, inclusive Bolsonaro, que não deram golpe e contra quem não há provas, continuam presas. Enquanto isso, essa escória da política, que Hugo Motta representa, segue livre”.​

O pastor também atacou Lula, a quem classificou como “ex-condenado” e “pau mandado do STF”. Segundo Malafaia, “Lula não manda em nada, é um fantoche do Supremo”.​

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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