Rio de Janeiro – Jair Bolsonaro liderou neste domingo (16) uma manifestação na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em defesa do projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro. O evento reuniu apoiadores que clamavam por “anistia já” e expressavam descontentamento com o governo atual.
O ex-presidente busca demonstrar adesão popular ao projeto de anistia, cuja articulação avança na Câmara dos Deputados com apoio de partidos como Republicanos, PSD, União Brasil e PP. Bolsonaro espera pressionar parlamentares e acelerar a votação da proposta no plenário.
Foco na anistia e mobilização popular
Bolsonaro tem enfatizado a importância de conceder anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, argumentando que muitos são “reféns” de um sistema injusto. A manifestação em Copacabana foi planejada para mostrar força popular e influenciar deputados a apoiarem o projeto.
Apoio político e expectativas para a votação
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), comprometeu-se a pautar o projeto de anistia caso haja maioria favorável na Casa. Esse compromisso foi parte do acordo que o elegeu no início do ano. Líderes do PL, como Sóstenes Cavalcante, indicam que a proposta pode ser votada ainda em março.
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Reações de juristas e sociedade civil
Juristas e entidades da sociedade civil manifestam preocupação com a possível anistia, considerando-a um mau exemplo e um incentivo a futuras ações antidemocráticas. Movimentos como “Sem Anistia para Golpistas de Ontem e de Hoje” mobilizam-se contra a aprovação do projeto, enfatizando a necessidade de responsabilização dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.
Entenda o caso: Anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro
- O que aconteceu em 8 de janeiro: Ataques golpistas ocorreram em Brasília, com invasão e depredação de prédios públicos.
- Proposta de anistia: Projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados busca perdoar os envolvidos nesses atos.
- Posicionamento de Bolsonaro: O ex-presidente lidera movimentos em favor da anistia, organizando manifestações como a de Copacabana.
- Reações contrárias: Juristas e movimentos sociais alertam para os riscos de impunidade e enfraquecimento da democracia.