sexta-feira, abril 18, 2025
24.2 C
Rio de Janeiro
InícioPolíticaMarido de Débora do Batom diz que ela foi abandonada por patriotas

Marido de Débora do Batom diz que ela foi abandonada por patriotas

PaulíniaDébora Rodrigues dos Santos, conhecida como “Débora do Batom”, cumpre prisão domiciliar após participar dos atos de 8 de janeiro de 2023. Seu marido, Nilton Cesar dos Santos, afirma que a família vive isolada, sem apoio de apoiadores políticos.

Em entrevista, Nilton contou que apenas parentes ajudam e que enfrentam dificuldades emocionais e financeiras desde a prisão. Enquanto isso, Débora permanece proibida de conceder entrevistas, usar redes sociais ou manter contato com outros investigados.

Prisão e rotina sob vigilância

Débora ficou dois anos presa e atualmente usa tornozeleira eletrônica. A Justiça impôs a ela diversas restrições. A cabeleireira responde por cinco crimes, como golpe de Estado, dano qualificado e associação criminosa armada.

Sua imagem viralizou ao escrever a frase “perdeu, mané” com batom na estátua da Justiça, tornando-se símbolo da invasão aos prédios dos Três Poderes.

Vida em reclusão e dificuldades

O antigo salão de beleza de Débora segue fechado. Nilton lacrou a entrada com concreto. Ele mantém a família com o trabalho de pintor.

“As crianças voltaram a sorrir, mas não é fácil. Não temos apoio psicológico”, contou. Ele não quis comentar a situação política nem dar detalhes sobre a mulher.

Cidade bolsonarista e isolamento social

Paulínia (SP) deu 59% dos votos a Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022. Mesmo assim, moradores afirmam não conhecer pessoalmente a cabeleireira.

Na semana anterior, Bolsonaro levou a mãe e a irmã de Débora a um ato na avenida Paulista. O objetivo era pressionar o Congresso pela anistia de condenados pelos atos golpistas.

Julgamento no STF

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento de Débora após pedido de vista do ministro Luiz Fux, que questionou a severidade das penas. Até então, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino tinham votado por 14 anos de prisão.

Débora alegou que agiu por impulso, com recursos próprios, e não invadiu prédios públicos. Ela também pediu desculpas ao STF. O julgamento deve continuar em 25 de abril, de forma virtual.

Entenda:

  1. Débora ficou presa por dois anos após o 8 de Janeiro.
  2. Cumpre prisão domiciliar com tornozeleira e restrições.
  3. Família enfrenta dificuldades e vive isolada.
  4. Bolsonaro levou parentes dela a ato por anistia.
  5. STF retomará julgamento no fim de abril.

Relacionadas

Confira outros assuntos:

Mais Lidas

Parimatch Cassino online