Lula sanciona lei que extingue DPVAT a partir de 2025

Fim do seguro obrigatório faz parte de medidas para reduzir gastos

Redacao
Por Redacao
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Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira (31) a Lei Complementar 211, que determina o fim definitivo do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), conhecido como DPVAT. A medida integra o pacote de cortes de despesas adotado pelo governo federal.

Em 18 de dezembro, deputados e o governo já haviam chegado a um acordo para revogar a lei que previa a retomada do seguro em 2025. Essa previsão havia sido incluída em uma lei complementar aprovada em maio deste ano.

O que muda com a revogação

O DPVAT, criado para garantir indenizações por danos pessoais às vítimas de acidentes de trânsito, não será mais retomado. O seguro cobria casos de morte, invalidez e reembolsos para despesas médicas e serviços funerários.

Com a extinção, vítimas de acidentes de trânsito que não possuem seguro privado não terão direito a indenizações. Desde 2019, o DPVAT estava suspenso, após a assinatura de uma medida provisória pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que encerrou a cobrança.

Histórico e objetivos do DPVAT

Criado para auxiliar vítimas de acidentes, o DPVAT era um seguro obrigatório e financiava indenizações e reembolsos para quem não possuía outro tipo de cobertura.

  • Cobertura prevista: Indenização por morte, invalidez e reembolsos médicos.
  • Fim temporário: Suspenso em 2019 por medida provisória de Bolsonaro.
  • Extinção definitiva: Determinada agora pela Lei Complementar 211.

Deputados aprovaram acordo em dezembro

No início do mês, deputados e o governo firmaram acordo para revogar a lei complementar que permitia a volta do SPVAT. A decisão fez parte das discussões em torno do pacote de ajuste fiscal promovido pelo governo Lula.

Entenda o caso: fim do DPVAT e suas implicações

  • Data da decisão: Lei sancionada em 31 de dezembro de 2024.
  • Impacto imediato: Extinção definitiva do seguro obrigatório.
  • Contexto: Integra medidas do governo para contenção de despesas.
  • Consequências para vítimas: Apenas seguros privados oferecerão cobertura.
  • Histórico: Suspensão iniciada em 2019 pela gestão Bolsonaro.

Com informações da Agência Brasil

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