Brasília – O presidente da Câmara, Arthur Lira, reuniu-se com o presidente Lula no Palácio da Alvorada nesta quinta-feira.
O encontro emergencial acontece em meio a um novo impasse entre os Poderes sobre a liberação de emendas parlamentares.
A reunião ocorre após o ministro Flávio Dino, do STF, suspender a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão. Dino determinou que a Câmara apresente atas das sessões que aprovaram as destinações das verbas.
Tensão entre Poderes
O bloqueio das emendas gerou reação no Congresso. Lideranças ameaçam uma ofensiva contra a decisão do Supremo. Contudo, o governo busca se blindar da polêmica.O ministro Alexandre Padilha negou que o governo tenha atuado junto ao STF para bloquear as emendas. Enfim, o líder do governo na Câmara, José Guimarães, reforçou essa posição.
Decisão do STF
No início do mês, o Supremo confirmou decisão de Dino que autorizava o pagamento das emendas com novas regras de transparência. A medida desagradou o “Centrão”, que ameaçou retaliar.
Articulação política
O governo intensificou esforços para aprovar seu pacote fiscal no Congresso. Portanto, liberou centenas de milhões em emendas nas últimas semanas.A reunião de Lira com lideranças parlamentares, prevista para hoje, foi cancelada devido ao encontro com Lula. O presidente da Câmara busca uma solução para o impasse das emendas.
Entenda o caso: A polêmica das emendas parlamentares
- O que são: Verbas do orçamento direcionadas por parlamentares
- Valor bloqueado: R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão
- Decisão do STF: Ministro Flávio Dino suspendeu liberação
- Motivo: Falta de transparência na aprovação das emendas
- Reação do Congresso: Ameaça de ofensiva contra decisão
- Posição do governo: Nega ter atuado pelo bloqueio das verbas
- Contexto: Disputa ocorre em meio à votação do pacote fiscal
