Equipe médica descarta novas cirurgias em Jair Bolsonaro

25 de abril de 2025
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Jair Bolsonaro - Foto: Redes Sociais
Jair Bolsonaro - Foto: Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, sem apresentar complicações após a cirurgia realizada no intestino e na parede abdominal no último dia 13. Segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (25), a equipe médica descarta a necessidade de novos procedimentos e informa que o quadro clínico se mantém estável, sem elevações recentes da pressão arterial.

A nota médica afirma que Bolsonaro permanece na UTI, ainda em jejum oral, com pausa na nutrição parenteral. Os profissionais continuam aplicando fisioterapia motora e medidas para prevenir trombose venosa. Apesar da estabilidade, não há previsão de alta da unidade de terapia intensiva, e as visitas seguem proibidas.

Exames indicam recuperação dentro do esperado

Na quinta-feira (24), o ex-presidente apresentou piora nos exames laboratoriais, com alterações no fígado e aumento da pressão arterial. A equipe adotou medidas de controle e solicitou tomografias do tórax e abdômen.

De acordo com o novo boletim, os exames indicaram evolução compatível com o pós-operatório. Portanto, os médicos descartaram qualquer anormalidade grave ou necessidade de intervenções adicionais.

Internação ocorre após cirurgia delicada

Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de extensa lise de aderências e reconstrução da parede abdominal. O procedimento durou cerca de 12 horas e ocorreu sem intercorrências, segundo os médicos. Não houve necessidade de transfusão sanguínea.

Segundo a equipe, a obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino delgado. Essa condição dificultava o trânsito intestinal e foi resolvida durante a operação com a liberação das aderências.

Cirurgias recorrentes desde 2018

Desde que levou uma facada no abdômen durante a campanha presidencial de 2018, Bolsonaro passou por várias internações e cirurgias. Essas intervenções foram motivadas por complicações recorrentes no sistema digestivo.

Os médicos continuam acompanhando a evolução clínica. Ainda não há estimativa de quando o ex-presidente poderá deixar a UTI ou retomar a alimentação regular.

Profissionais assinam boletim

O boletim divulgado nesta sexta-feira foi assinado por:

  • Cláudio Birolini (chefe da equipe cirúrgica)
  • Leandro Echenique e Brasil Caiado (cardiologistas)
  • Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior (coordenador da UTI)
  • Guilherme Meyer (diretor médico do DF Star)
  • Allisson Barcelos Borges (diretor-geral da instituição)

A equipe reforça que o quadro é estável, com foco na recuperação e sem intercorrências relevantes no pós-operatório.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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