Eduardo Bolsonaro (PL-SP) protagonizou uma série de ataques nas redes sociais contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua base eleitoral, que ele classificou como composta por “terroristas e bandidos”.
Em vídeo divulgado publicamente, o deputado federal acusa o governo de ter uma “base moral desajustada” e de inverter os conceitos de certo e errado, colocando aliados do presidente em posição oposta aos valores tradicionais segundo sua ótica.
Na gravação, Eduardo afirma que o problema do governo não se deve a falta de vontade política, mas sim a uma inversão de valores. Usando trecho de discurso de Lula sobre combate às drogas, o parlamentar insiste na tese de que o PT apoiaria “narco-ditaduras e grupos terroristas” para se manter no poder, citando especificamente a Venezuela e o suposto apoio do PT a Nicolás Maduro.
Eduardo Bolsonaro tem se destacado por sua narrativa agressiva e controversa, incluindo defesas públicas de ações militares externas contra o Brasil e omissões sobre episódios recentes envolvendo seu irmão, Flávio Bolsonaro, que sugeriu bombardeios dos EUA ao Rio de Janeiro. A incoerência entre as falas de Eduardo e as ações familiares, somada ao fato de ainda receber remuneração pública enquanto permanece inativo, evidencia um despreparo político que preocupa analistas.
O discurso faz parte de uma estratégia clara de confrontação política e busca polarizar o eleitorado para as eleições de 2026, enquanto mantém firme a aliança com a direita radical e o bolsonarismo mais radicalizado.


