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Bolsonaro defendia tortura para quem ficasse em silêncio em CPI

No depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (22), Jair Bolsonaro optou pelo silêncio sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. Contudo, vale recordar que o ex-presidente, em 1999, defendeu publicamente a tortura durante uma CPI, sugerindo o uso de “pau de arara” contra um depoente. Essas declarações ressurgem agora, lançando luz sobre o passado do ex-mandatário em relação à postura diante de depoimentos.

O que você precisa saber:

Histórico de Defesa da Tortura: Em 1999, Bolsonaro, então deputado federal, defendeu a tortura em uma CPI, sugerindo o uso de “pau de arara” contra o ex-presidente do Banco Central, Chico Lopes, que se recusou a assinar o termo de compromisso como testemunha.

Declarações Polêmicas: Em entrevista ao programa Câmera Aberta, da Band, Bolsonaro afirmou ser favorável à tortura e sugeriu seu uso no contexto da CPI. Suas palavras provocaram controvérsia, sendo necessário resgatar esse episódio diante do atual silêncio do ex-presidente na PF.

Silêncio em Depoimento Atual: Diante da convocação para depor sobre a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro optou pelo silêncio. Sua decisão contrasta com as polêmicas declarações passadas, gerando reflexão sobre mudanças de postura ao longo do tempo.

CPI e Desacato a Testemunha: Na época, Chico Lopes, indiciado pela PF, se recusou a assinar o termo de compromisso como testemunha, saindo do Senado preso por desacato e desobediência. Bolsonaro defendeu ações mais severas, levantando discussões sobre ética e respeito aos direitos individuais.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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