Washington – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou uma política externa combativa ao sugerir a retomada do controle do Canal do Panamá e a aquisição da Groenlândia, território administrado pela Dinamarca. As declarações surpreenderam aliados e indicam que Trump pode adotar uma estratégia focada nos interesses diretos dos EUA, ignorando possíveis impactos diplomáticos.
Enquanto se prepara para assumir o cargo em 20 de janeiro, Trump enfrenta desafios como a guerra na Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio, mas tem priorizado ameaças diretas a aliados históricos.
Declarações polêmicas
Trump afirmou que o Panamá cobra valores excessivos de embarcações que utilizam o canal, defendendo a retomada do controle americano sobre a via aquática estratégica. O presidente panamenho refutou veementemente as alegações.
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No caso da Groenlândia, Trump declarou que o território deveria ser incorporado aos Estados Unidos, gerando reação da Dinamarca, que considera a ideia inaceitável.
Abordagem “América em Primeiro Lugar”
Assessores e defensores de Trump justificam sua postura como parte de uma política de priorização dos interesses americanos. Victoria Coates, que atuou na segurança nacional durante seu mandato anterior, afirmou: “Ele analisa de forma objetiva quais são os interesses da América em qualquer situação.”
Essas declarações seguem uma série de provocações feitas contra outros aliados, incluindo o Canadá, que Trump sugeriu transformar no 51º estado dos Estados Unidos.
Contexto de desafios globais
Embora concentre esforços em discursos polêmicos, Trump também enfrenta crises de grande escala. A guerra na Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio estão entre as questões mais urgentes que demandam atenção da futura administração.
Trump prometeu soluções rápidas para esses problemas, mas especialistas questionam a eficácia de sua abordagem direta e controversa.
Entenda o caso: Trump e política externa combativa
- Canal do Panamá: Trump sugeriu retomar o controle da via aquática por supostos valores excessivos cobrados.
- Groenlândia: O presidente eleito declarou interesse em adquirir o território dinamarquês.
- Canadá: Já havia provocado o país sugerindo sua anexação aos EUA.
- Crises globais: Enfrenta desafios como a guerra na Ucrânia e conflitos no Oriente Médio.
- Postura diplomática: Defensores afirmam que Trump prioriza os interesses americanos acima de tudo.