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Rússia apoia Brasil no Conselho de Segurança da ONU

Sergei Lavrov destaca Brasil como candidato digno à vaga permanente; apoio à ampliação do Conselho de Segurança.

Moscou – O chanceler russo Sergei Lavrov afirmou que a Rússia apoia a presidência brasileira do BRICS, inclusive a proposta de ampliar o Conselho de Segurança da ONU. Em entrevista ao jornal Globo, Lavrov também discutiu as negociações em andamento com o governo de Donald Trump sobre o conflito na Ucrânia. A Rússia vê o Brasil como um candidato digno para um assento permanente no órgão.

Lavrov ressaltou a importância da reforma do Conselho de Segurança da ONU, defendendo uma maior representatividade dos países do Sul Global e do Leste Global, como África, América Latina e Ásia. Ele afirmou que o Brasil, com sua política externa independente, pode contribuir significativamente para a resolução de questões internacionais.

Apoio à ampliação do Conselho de Segurança
Em relação à ampliação do Conselho de Segurança da ONU, Lavrov declarou que a Rússia defende uma reforma cuidadosa, com uma inclusão maior de países do Sul Global. “Consideramos o Brasil um candidato digno para ser membro permanente do Conselho”, afirmou. Além disso, a Rússia também apoia a inclusão da Índia e do continente africano, mas se opõe à inclusão de países ocidentais como Alemanha e Japão.

Lavrov explicou que a Rússia não apoia essas candidaturas devido ao renascimento do militarismo no Japão e à postura hostil de Alemanha e Japão em relação à Rússia.

Possibilidades de negociação entre Rússia e Ucrânia
Lavrov também comentou sobre as negociações com os Estados Unidos em relação à guerra na Ucrânia. Em suas conversas com representantes dos EUA, a Rússia explicou sua visão sobre a crise ucraniana, destacando questões de segurança e direitos humanos. Lavrov acredita que, com a compreensão da posição russa por parte dos EUA, haverá mais espaço para um diálogo entre Kiev e Moscovo.

No entanto, o chanceler russo destacou que, até o momento, o governo ucraniano não demonstrou vontade de negociar, citando o fracasso de Kiev em cumprir acordos como a moratória de 30 dias sobre ataques a instalações energéticas e a trégua de Páscoa.

Conclusão das negociações e o futuro do conflito
Lavrov reiterou a disposição da Rússia para continuar as negociações, mas afirmou que a bola está no lado de Kiev. Ele criticou a postura do regime de Volodymyr Zelensky, que, segundo ele, não demonstra comprometimento com a paz. A Rússia segue aberta ao diálogo, mas afirma que a resolução do conflito depende da disposição da Ucrânia para sentar à mesa de negociações.

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Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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