O pastor norte-americano Andrew Isker, conhecido por suas posições de extrema-direita cristã, afirmou em seu podcast que scanners corporais de aeroportos podem “transformar pessoas em homossexuais”. A declaração, feita sem qualquer fundamento científico, gerou críticas nas redes sociais por reforçar teorias conspiratórias e estigmas homofóbicos.
Durante o episódio do Contra Mundum, ele relatou ter evitado o uso do equipamento e disse que também impediu seu colega C. Jay Engel de utilizá-lo. A fala viralizou e reacendeu o debate sobre o uso da fé para propagar desinformação.
Podcast promove teoria sem respaldo científico
Andrew Isker, que já se destacou por discursos ultraconservadores, voltou a atrair atenção ao sugerir que scanners de segurança em aeroportos podem interferir na orientação sexual dos passageiros.
Ele afirmou:
“Disse: ‘Você vai ser revistado manualmente, amigo. Não quero que eles te tornem gay.’”
O conteúdo foi amplamente replicado em plataformas sociais, onde recebeu forte rejeição.
Equipamentos não têm relação com sexualidade
Os scanners corporais funcionam com ondas milimétricas ou infravermelhas, detectando apenas objetos ocultos sob a roupa. Nenhuma evidência científica sugere qualquer relação com comportamentos ou identidades sexuais.
Portanto, a declaração do pastor não tem respaldo técnico e foi classificada por especialistas como um discurso de desinformação.
Figura ligada à desinformação religiosa
Isker já se envolveu em outras polêmicas por defender posições consideradas radicais dentro da fé cristã nos Estados Unidos.
Além disso, ele utiliza seu espaço no podcast para promover teorias da conspiração e críticas ao que considera “moralidade secular”.
Declarações geram reações negativas
Usuários das redes sociais, ativistas e jornalistas reagiram com indignação à declaração.
Alguns a classificaram como homofóbica, enquanto outros destacaram o uso recorrente de linguagem religiosa para alimentar preconceitos.