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OTAN foca em ajuda militar à Ucrânia, afirma secretário-geral

Aliança enfatiza defesa ucraniana antes da posse de Donald Trump.

Bruxelas – Bélgica – Durante uma cúpula com os 32 países-membros da OTAN, o secretário-geral Mark Rutte afirmou que a prioridade da aliança é fornecer mais assistência militar à Ucrânia. Ele destacou a necessidade de fortalecer a posição ucraniana frente à Rússia antes de qualquer negociação de paz.

A reunião, que ocorre em Bruxelas, tem como foco estratégias para ampliar a defesa da Ucrânia e garantir avanços significativos contra as forças russas.


Por que a OTAN enfatiza ajuda militar?

Rutte destacou que a Ucrânia deve negociar a paz em uma posição de força. Ele afirmou que “a coisa mais crucial agora é garantir mais ajuda militar, defesa antimísseis e coordenação estratégica”. Segundo ele, a discussão sobre acordos de paz pode enfraquecer a posição de Kiev.

O secretário-geral também mencionou que, nos próximos dois dias, os aliados debaterão como expandir as ações de apoio à Ucrânia.


Como a guerra se desenvolve atualmente?

Com mais de 1.000 dias de conflito, a Rússia tem consolidado avanços. A frente de batalha se desloca para o oeste, enquanto a ofensiva ucraniana na região russa de Kursk perdeu força.

A defesa russa nessa região conta com o envio de 10 mil soldados norte-coreanos, além de suporte técnico do Irã e da China. Esses aliados têm fornecido tecnologias militares e equipamentos usados em ataques a infraestruturas civis e energéticas na Ucrânia.


O que disse o presidente Zelenskyy?

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy reconheceu à agência Kyodo que o exército do país enfrenta dificuldades para retomar territórios ocupados. Ele afirmou que é necessário buscar soluções diplomáticas e reforçou o apelo pela adesão plena à OTAN.

Zelenskyy disse que a entrada na aliança é essencial para a segurança da Ucrânia e para evitar novas agressões russas no futuro.


Qual o papel dos acordos bilaterais?

A Ucrânia assinou recentes acordos bilaterais de segurança com países ocidentais. No entanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia enfatizou que esses acordos não substituem a adesão à OTAN.

Em comunicado, o ministério declarou: “Convidar a Ucrânia à NATO seria um contra-ataque eficaz à chantagem russa e uma forma de restaurar a confiança no desarmamento nuclear”.


Entenda o posicionamento da OTAN sobre a Ucrânia

  • Reunião em Bruxelas: Prioriza ajuda militar em vez de discutir paz.
  • Foco principal: Defesa antimíssil e suporte estratégico a Kiev.
  • Contexto internacional: Apoio russo de aliados como Coreia do Norte, China e Irã.
  • Adoção plena à OTAN: Considerada essencial por autoridades ucranianas.
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Redacaohttps://www.diariocarioca.com
Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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