O conselho do Sindicato de Médicos na Cisjordânia ocupada anunciou ontem (5) uma série de medidas de protesto, entre as quais, paralisação completa nas clínicas de emergência, a partir da manhã desta quarta-feira. O sindicato contesta declarações inflamatórias do vice-ministro da Saúde da Autoridade Palestina, Osama al-Najjar. Segundo comunicado, a entidade profissional “passa por várias dificuldades voltadas contra a dignidade dos médicos e seu compromisso com a sociedade”. O sindicato registrou queixas no Conselho Ministerial, na Promotoria Pública e no próprio Ministério da Saúde, ao reivindicar uma retratação formal das autoridades. A organização reiterou ainda que seus membros sofrem ameaça de contas falsas online e assédio verbal por indivíduos à paisana. A responsabilidade pela segurança dos médicos, alertou a entidade, repousa sobre o governo palestino. Sua denúncia pede que a Promotoria Pública assuma as medidas necessárias para garantir retratação e justiça aos profissionais. Mesmo durante os protestos, o sindicato instruiu seus médicos a comparecer ao local de trabalho para tratar de vítimas das operações israelenses. LEIA: Abbas força 12 governadores de Gaza a Cisjordânia à aposentadoria
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