Os Estados Unidos estão explorando a possibilidade de solucionar a duradoura disputa de fronteira entre Líbano e Israel, observou nesta quinta-feira (31) Amos Hochstein, assessor sênior da Casa Branca, ao encerrar sua visita de dois dias ao Estado levantino. As informações são da agência de notícias Reuters. Hochstein insistiu ser “natural” ponderar sobre a matéria após a demarcação de fronteiras marítimas em 2022, que abriu caminho a atividades de exploração na faixa continental por parte do Líbano, na última semana. A viagem de Hochstein incluiu o sul do Líbano, com intuito de “compreender melhor o que é preciso para potencialmente obter uma solução”. “Agora é hora de ouvir o outro lado e analisar se é o momento adequado”, acrescentou. A atual faixa de demarcação entre os países é conhecida como Linha Azul, mapeada pelas Nações Unidas após a retirada das forças israelenses do país vizinho, em 2000. LEIA: Israel faz primeiro carregamento de campo de petróleo contestado e diz que não cumprirá acordo Tensões voltaram a escalar neste verão, com foguetes disparados em direção ao território designado Israel, em resposta à ocupação. Segundo relatos, membros do poderoso grupo armado Hezbollah e apoiadores entraram em confronto com soldados israelenses. O ministro de Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, afirmou na semana passada que determinar a fronteira por terra pode rematar tensões. A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), cujo mandato de um ano foi renovado nesta semana, realizou reuniões entre emissários de Israel, Líbano e Organização das Nações Unidas (ONU) para debater pontos de atrito que impedem um acordo.
EUA exploram demarcação de fronteiras por terra entre Líbano e Israel
Por JR Vital
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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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