O Ministério das Relações Exteriores da China rejeitou veementemente nesta segunda-feira (27) as acusações de que o país estaria ampliando sua influência militar na América Latina.
Durante coletiva, o porta-voz Guo Jiakun declarou que a relação com os países latino-americanos é guiada por “amizade, pelo desenvolvimento conjunto e pela paz”, negando que existam interesses estratégicos ou militares por trás da aproximação.
Guo criticou a forma como a mídia internacional, sobretudo dos Estados Unidos, retrata o papel da China na região, afirmando que a narrativa da “ameaça chinesa” é usada para justificar a presença geopolítica e o domínio norte-americano no hemisfério. Ele reforçou que os povos da China e da América Latina querem paz e que a cooperação está baseada em apoio mútuo, sem motivações militares.
O diplomata chinês ressaltou ainda que a China apoia a Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, aprovada pela Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), bem como o compromisso dos países da região com o Tratado de Tlatelolco, que proíbe armas nucleares no continente americano.
“Quem realmente perturba a paz e a estabilidade da região com operações militares unilaterais?”, questionou Guo, deixando claro que a resposta para ele é evidente. Ele pediu que os países que promovem esse tipo de retórica “respeitem os fatos, ouçam o chamado dos povos latino-americanos e cessem as tentativas de difamar as relações bilaterais, pois isso só afasta e isola seus autores”.

 
			 
		 
		 
		 
		 
		

 
		 
		 
		 
                                
                              
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		