Cairo
O antropólogo britânico Paul Warner afirma ter descoberto o suposto túmulo de Jesus Cristo sob a Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. A teoria desafia a versão tradicional da Bíblia, que indica Jerusalém como local da sepultura.
Warner também declarou ter localizado a Arca da Aliança na mesma estrutura subterrânea. Ele entregou as informações ao governo egípcio e aguarda autorização para abrir uma passagem lacrada dentro da pirâmide.
Câmara subterrânea foi identificada com escaneamentos
Segundo o jornal britânico The Sun, Paul Warner trabalhou por dez anos com escaneamentos subterrâneos e registros históricos. Ele afirma que localizou uma câmara dupla selada com uma grande pedra após o último bloco da Passagem do Sul, dentro da pirâmide.
“Identificamos estruturas artificiais ocultas nas profundezas da pirâmide. Elas podem conter relíquias religiosas de valor incalculável”, afirmou Warner à imprensa.
Registros históricos reforçam teoria, diz pesquisador
O antropólogo cruzou dados de tradições judaica, cristã e islâmica, além de registros mesopotâmicos em tábuas de argila, para sustentar a descoberta. Segundo ele, locais sagrados como o Monte Sinai, o Monte Sião, o Monte das Oliveiras e o Monte da Luz estariam todos relacionados à Grande Pirâmide.
Além disso, Warner sugere que até o Sermão da Montanha pode ter ocorrido ali, e não em Israel, como ensina o cristianismo.
Arqueólogos reagem com cautela
As alegações do britânico dividem opiniões entre estudiosos. Alguns especialistas apontam que não há base arqueológica firme para a teoria. No entanto, outros avaliam que qualquer descoberta sob a pirâmide merece investigação detalhada, mesmo que as conclusões religiosas exijam mais prudência.
Apesar da divulgação das supostas provas, o Departamento de Antiguidades do Egito ainda não autorizou a abertura da câmara.
Impasse diplomático atrasa escavação
Warner acusa o governo egípcio de romper um acordo feito após o envio dos dados de escaneamento. Por isso, ele recorreu ao primeiro-ministro do Líbano para tentar resolver o impasse e evitar, segundo ele, uma “disputa internacional”.
O antropólogo afirma que as autoridades demonstraram interesse inicial, mas que agora o processo está travado por questões políticas.