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Carlo Ancelotti saca Richarlison e testa Matheus Cunha

Técnico prepara mudanças no ataque da seleção brasileira antes de confronto contra o Paraguai; Raphinha também ganha chance

São Paulo, Brasil – 8 de junho de 2025 – O técnico Carlo Ancelotti começou a testar alterações ofensivas na escalação da seleção brasileira, promovendo Matheus Cunha e Raphinha ao time titular durante treinamento realizado neste domingo (8), no CT Joaquim Grava, em São Paulo.

A decisão aponta para um reposicionamento estratégico antes do confronto contra o Paraguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. A palavra-chave da mudança: substituições que mexem com nomes consolidados, como Richarlison e a jovem promessa Estevão.


Reformulação no ataque expõe busca por eficiência

A aposta em Matheus Cunha e Raphinha no treino principal representa mais do que uma simples variação tática. Carlo Ancelotti, conhecido por suas decisões cirúrgicas e discrição pública, sinaliza descontentamento com o desempenho ofensivo da equipe nas últimas partidas. Ao retirar Richarlison e Estevão — dois jogadores com trajetórias distintas, mas igualmente expostos à pressão — o treinador sugere uma tentativa de acelerar a transição e melhorar a conclusão das jogadas.

As mudanças podem consolidar uma nova formação para a próxima terça-feira (10), quando o Brasil encara o Paraguai às 21h45 (horário de Brasília). A escalação provável é: Alisson, Vanderson, Marquinhos, Alex, Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães, Gerson; Raphinha, Matheus Cunha e Vinicius Júnior. Uma formação que busca mesclar juventude, experiência internacional e velocidade nas pontas.


Pressão por resultados e conservadorismo tático

Desde sua chegada à seleção, Carlo Ancelotti tem adotado uma postura mais conservadora do que o esperado. A pressão externa por resultados — agravada pela memória recente das frustrações nas Copas de 2018 e 2022 — torna cada jogo um campo minado. A entrada de Matheus Cunha, hoje no Wolverhampton, representa um retorno a um perfil de atacante móvel, mais próximo da proposta de ataque posicional que o treinador costuma privilegiar na Europa.

Já a presença de Raphinha, em momento instável no Barcelona, marca um esforço para recuperar o protagonismo do jogador, deslocando-o para o lado direito e abrindo mais espaço para Vinicius Júnior desequilibrar pela esquerda. A saída de Estevão, garoto do Palmeiras que vem sendo tratado como joia da nova geração, revela uma estratégia de contenção da exposição precoce.


Adversário pragmático exige concentração

Durante entrevista coletiva, o volante Casemiro — um dos líderes mais experientes da equipe — alertou para o padrão do jogo contra o Paraguai. Segundo ele, o duelo tende a ser travado no meio-campo, com o Brasil assumindo o controle da posse de bola e os paraguaios apostando na velocidade e no contra-ataque.

“Será um jogo de equilíbrio mental, de saber o momento certo. O Paraguai joga na transição, e isso exige atenção constante”, afirmou o atleta do Manchester United.

A fala reforça o que os bastidores já indicam: Ancelotti espera um jogo truncado e aposta em inteligência emocional para romper o sistema defensivo adversário. O desafio, no entanto, é manter a posse sem estagnação, transformando volume em perigo real.


Experiência europeia e limitações locais

A gestão de Carlo Ancelotti na seleção brasileira segue sendo uma aposta de alto risco. Seu estilo metódico e sua aversão a experimentações exageradas têm se chocado com as demandas por renovação, diversidade tática e protagonismo da base. As mudanças recentes no ataque refletem uma tentativa de ajustar o time às exigências sul-americanas sem romper com a lógica europeia que norteia sua carreira.

O risco de queimar jogadores jovens, como Estevão, ou de insistir em nomes como Richarlison por causa da história recente, está sob escrutínio. A seleção vive um momento de transição, mas as escolhas de Ancelotti indicam que o pragmatismo continuará ditando o ritmo — mesmo quando o adversário exige ousadia.


O Carioca Esclarece

Por que Carlo Ancelotti decidiu testar Matheus Cunha agora?
A substituição indica insatisfação com Richarlison, que tem apresentado desempenho abaixo do esperado. Matheus Cunha oferece mais mobilidade e agressividade na recomposição, características valorizadas por Ancelotti.

Qual é o peso simbólico da retirada de Estevão?
A exclusão temporária do jovem de 17 anos sinaliza cautela do técnico diante da superexposição precoce. A decisão pode proteger o jogador de críticas e pressões desproporcionais antes de sua consolidação na elite.

Raphinha tem chance real de se firmar como titular?
Sim. Apesar de sua oscilação no Barcelona, Raphinha ainda é considerado um jogador útil pela comissão técnica. Se mostrar regularidade e disciplina tática, pode ocupar o posto fixo no lado direito.

Qual o impacto da instabilidade da seleção nas Eliminatórias?
A instabilidade nas escolhas ofensivas revela que o Brasil ainda busca uma identidade clara sob comando de Ancelotti. Se não houver definição até a reta final das Eliminatórias, o time pode chegar à Copa sem entrosamento consolidado.

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