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MAM Rio anuncia Raquel Barreto como nova curadora-chefe

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) anunciou a historiadora carioca Raquel Barreto como a nova curadora-chefe da instituição, nesta sexta-feira, 5 de abril.

“O trabalho de Raquel como curadora e pesquisadora é exemplar em sua habilidade para conectar arte e artistas com as ideias e contextos em que aparecem. Sua chegada à equipe do MAM Rio vai contribuir e ampliar as dinâmicas do museu como lugar de criação, experimentos e memória, e de contato entre pessoas, situações e ideias”, celebra Pablo Lafuente, diretor artístico da instituição.

“Entro para somar, com o desafio de pensar uma perspectiva curatorial que envolva a relação entre história, arte e questões que atravessam o contemporâneo, seguindo o trabalho que já vem sendo desenvolvido em coletividade pelas equipes do museu e pela direção artística que assumiu em 2020. É um momento importante para a instituição propor novas ideias e caminhos, sem esquecer sua importância histórica. Tem sido muito relevante esse movimento dos museus de atualizar temáticas, de forma a atrair um outro público, que antes se sentia afastado mas passou a se integrar, entendendo que esses espaços também lhes pertencem, onde é possível ter experiências por meio da arte, aprender e se encantar”, afirma Raquel. 

Raquel Barreto é carioca, curadora e historiadora formada pela Universidade Federal Fluminense. Dedica-se ao estudo do pensamento e de produções artísticas negras contemporâneas. Mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio, especialista em Fotografia como instrumento de pesquisa nas Ciências Sociais pela UCAM; e em Literatura Contemporânea Hispano-americana pela UNAM/México. É doutora pela UFF. Lecionou na UNAM e na Universidad del Claustro de Sor Juana (México).

Raquel Barreto - Foto: Fabio Souza_MAM Rio
Raquel Barreto – Foto: Fabio Souza_MAM Rio

Realizou a primeira pesquisa acadêmica no país a respeito das autoras Angela Davis (1944) e Lélia Gonzalez (1935-1994) com uma dissertação defendida sobre o tema. Na pesquisa do doutorado, escreve uma tese a respeito do Partido dos Panteras Negras (1966-1974) e as relações entre fotografia, política e poder.

Em 2019, integrou o projeto Hospedando Lélia Gonzalez (1935-1994), na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Foi co-curadora das exposições Carolina Maria de Jesus: uma Brasil para os brasileiros, no Instituto Moreira Salles/SP e no Museu de Arte do Rio (2021-2023); e Heitor dos Prazeres é meu nome, no Centro Cultural Banco do Brasil/RJ (2023). Fez também curadoria da exposição Ocultas marés: Ana Silvia & Marcela Cantuária, na Galeria Gentil Carioca, em São Paulo (2023). É autora de artigos publicados em jornais e revistas de circulação nacional e internacional, e em livros como Angela Davis, uma autobiografia (Boitempo, 2019), e Arjan Martins (Cobogó, 2021).

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