Rio de Janeiro – Alan Rocha, ator e músico conhecido por atuar em “Nos Tempos do Imperador”, denunciou agressão e insultos racistas contra seu filho, uma criança com deficiência (PCD), em uma escola particular do Rio de Janeiro. Segundo ele, o menino foi empurrado e xingado por um colega durante uma situação dentro da unidade de ensino.
A escola, que não teve o nome revelado, suspendeu o aluno agressor. O caso gerou comoção nas redes e acendeu o alerta sobre a vulnerabilidade de alunos PCDs e negros em ambientes escolares.
Criança agredida e ofendida por colega
O filho de Alan Rocha sofreu agressões físicas e verbais dentro da escola. Segundo o ator, a criança foi empurrada e recebeu ofensas de cunho racial de um colega de classe.
O aluno responsável pela ação foi suspenso pela instituição, mas o episódio causou forte repercussão. Muitos internautas cobraram medidas mais severas para proteger estudantes com deficiência e vítimas de racismo.
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Caso evidencia falhas no ambiente escolar
A denúncia aponta problemas graves na prevenção e no combate ao racismo nas escolas. Além disso, destaca a necessidade de garantir proteção adequada para crianças com deficiência.
O ambiente escolar, que deveria ser seguro, não evitou o episódio. A ausência de mecanismos eficazes de acolhimento e punição preocupa especialistas e pais.
Outro caso semelhante em 2024
Em setembro de 2024, câmeras flagraram um professor de capoeira agredindo um aluno autista de 11 anos no Centro Educacional Meirelles Macedo, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio.
Na ocasião, a escola suspendeu o aluno por dois dias, sob a justificativa de desrespeito ao professor e agressão a colegas. O caso gerou críticas à postura da instituição.
Ator cobra justiça e respeito nas escolas
Alan Rocha não divulgou o nome da escola, mas usou as redes sociais para relatar o ocorrido. O ator tem se posicionado contra a violência nas escolas e cobrou políticas públicas eficazes de inclusão e combate à discriminação.
O caso mobilizou artistas e defensores dos direitos das pessoas com deficiência. Para muitos, a situação revela um padrão de negligência institucional que afeta crianças em situação de vulnerabilidade.
