O governo cubano denunciou o governo dos Estados Unidos de exercer intensa pressão e chantagem diplomática sobre países, especialmente da América Latina e Europa, para que mudem sua histórica posição e votem a favor do embargo econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba há mais de 62 anos.
Em entrevista e documentos divulgados, o chanceler Bruno Rodríguez Parrilla afirmou que o governo de Donald Trump orquestrou uma campanha global para convencer governos a alterar sua votação contra o bloqueio na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas. Essa pressão inclui o envio de cartas ameaçadoras, ameaças de retaliações econômicas e comerciais, além da disseminação de desinformação para vincular Cuba a temas como tráfico de drogas e apoio à guerra da Ucrânia, com o objetivo de minar o apoio internacional à ilha.
Apesar da campanha agressiva de Washington, a esmagadora maioria da comunidade internacional continua a rejeitar o bloqueio, entendendo-o como uma violação da soberania e do direito à autodeterminação dos povos. Cuba destaca que esse embargo causa perdas bilionárias e danos profundos à economia e à população do país, que resiste às sanções buscando sua independência e desenvolvimento.
O chanceler cubano reforça que o verdadeiro interesse dos EUA não é promover liberdade ou direitos humanos, mas perseguir e punir um país por ter um projeto político independente. A pressão estadunidense, segundo Cuba, expõe a falta de respaldo internacional real às sanções e a crescente rejeição da comunidade global a essa política punitiva.
 

 
			 
		 
		 
		 
		 
		

 
		 
		 
		 
                                
                              
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		 
		