Caroline Werner enfrenta acusações por topless e questiona lei

Modelo foi detida em Balneário Camboriú por ato obsceno

JR Vital
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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por...

A modelo e empresária Caroline Werner, 37 anos, está há sete meses envolvida em acusações por ato obsceno, após ser detida por fazer topless em Balneário Camboriú.

Ela questiona a interpretação da lei brasileira, alegando que a prática é comum em diversos países, e destaca a dificuldade de ser mulher no Brasil.

O que você precisa saber:

  • Modelo Caroline Werner enfrenta acusações por topless em Balneário Camboriú.
  • Detenção ocorreu em maio, após abordagem de guardas municipais.
  • Vídeo nas redes sociais mostra momento da detenção e exposição.
  • Caso está em fase preliminar no Ministério Público de SC.
  • Proposta de transação penal foi feita, mas audiência não ocorreu.
  • Advogado de Werner solicitará anulação da sessão e nova audiência.
  • Após o incidente, a modelo mudou-se de Balneário Camboriú.

Alegações e Exposição: Caroline Werner alega que a detenção por topless revela uma interpretação repressiva da lei brasileira. Em entrevista ao G1, ela relata o impacto emocional da exposição nas redes sociais, destacando a difícil realidade enfrentada por mulheres no país.

“No início foi muito difícil, tive que me afastar de tudo para me reestabelecer. Eu fui tachada de louca e ainda hoje sou pela mentalidade ultrapassada de muitos. Fui muito exposta pelos vídeos que circularam na internet. É muito difícil ser mulher no nosso país. Chegando à delegacia me levaram para uma cela escura, onde fiquei algemada na grade da cela, sem direito à comunicação com nenhum familiar, amigo ou advogado”, disse a modelo ao G1.

Fase Preliminar e Audiência: O caso encontra-se em fase preliminar no Ministério Público de SC, onde foi proposta à modelo uma transação penal. No entanto, a audiência não ocorreu, levando seu advogado a solicitar a anulação da sessão e a realização de uma nova audiência para esclarecimentos.

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JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.